Viver os Ciclos!
Viver os ciclos... É conscientizar de que uma gaiola mesmo gradeada de ouro é prisão.
É sair da prisão, que já está aberta, para voar e viver o novo, que convida para experiências de crescimento para a virtude, sabedoria e bondade.
Viver os ciclos...
É fechar atrás de si buracos que aglutinam. É aprender que a mágoa, a inveja e a fofoca do outro não me pertencem.
É escolher não fazer parte das destruições alheias.
É identificar o inimigo (de outrora, do além, do aquém e do em) e posicionar-se.
É desgrudar as sanguessugas.
É distanciar das kriptonitas.
É desintoxicar das dependências emocionais.
É atentar para solos arenosos e movediços. É limitar os abusos para o lado de lá.
Viver os ciclos... É abrir-se para o milagre do novo, do belo e do inescrutável. É perdoar para libertar (a si e ao outro) e não ficar refém do acontecido.
É desapegar das tarefas impossíveis.
É entender que a mudança do outro é responsabilidade do outro.
É deixar ir quem não quer ficar.
É convocar o adulto à responsabilidade de acalentar em si a vítima infantil de outrora.
É fazer as pazes com o passado.
É reconfigurar a história.
É ressignificar as experiências.
É recriar-se ou mesmo reinventar-se.
Viver os ciclos... É fazer valer a missão recebida.
É ocupar-se de construções, especialmente de si mesmo.
É integrar o fragmentado.
É conectar com o corpo, o contexto, as emoções, a mente e a interioridade.
É equilibrar a emoção e a razão.
É crescer na inteligência inter, intrapessoal e espiritual.
É encontrar pontos de apoio em valores consistentes.
É aprender o ensinado.
É seguir o ético pretendido.
[if !supportLineBreakNewLine]Viver os ciclos...
É voltar-se ao importante.
É cuidar da saúde.
É dar tempo para a alma silenciar e se alegrar.
É nutrir o espírito na companhia do Eterno.
É vivificar os sentidos.
É afofar a terra para receber novas sementes de fé e esperança.
É transcender a razão, o coração e abrir os olhos da fé.
É ir além do natural acessando o sobrenatural.
É aceitar a finitude existencial e conscientizar-se da eternidade.
É exercer gratidão pelos aprendizados do que foi e pelos que virão.
É individuar.
Viver os ciclos...
É compadecer para humanizar. É amar para relacionar e empatizar. É sensibilizar para o bem.
É reavivar a solidariedade.
É empatizar a escuta.
É envolver-se com amor e compaixão.
É abraçar os amigos que permanecem e acolher como dádivas os que chegam. Eles são os braços do ETERNO que ajudam a avançar na vivência dos novos ciclos.
Na vivência dos ciclos é imperativo precisar... do ETERNO, de si e uns dos outros!